quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Fiz a minha parte!


Aprendi muito com a Professora Lúcia Helena Galvão, mas estou cansado e minhas forças se exauriram.

Se eu consegui mover um milímitro alguém em direção da evolução, se eu consegui ajudar alguém a superar momentos difíceis expondo meus sofrimentos mentais,  fiz a minha parte nessa vida!

Falando nisso, talvez essa seja minha última postagem, sendo assim vou deixar registrado meu pedido de desculpas ao meu irmão Wendell que quase não mencionei nessa minha autobiografia que se espelhar 10% das histórias que eu posso contar,  é muito.

Da mesma forma, quase também não citei minha irmã Wendy...a bem da verdade, cada uma das pessoas sobre quem não escrevi, não o fiz, porque cada um(a) renderia um livro à parte e esse Blog tem por objetivo expor o quão perigoso é se envolver com o Rock n Roll.

Também não sei se disse que meu maior sonho até a década de 90 foi ser músico, mas meu amor pela música não foi forte o suficiente para eu superar meus bloqueios e traumas apesar de toda minha dedicação aos estudos de Teoria Musical especialmente  para Improvisação.

Quase não comentei também sobre o Judô, e vou contar as razões, enumerando-as:

Ser esportista é saudável e recomendo para qualquer pessoa. Eu dorava o Judô, mas não me agradava a ideia de ser competidor.

Ser competidor e ter o compromisso de ser sempre Campeão foi um fardo que não quis carregar porque para ser sempre Campeão, muitos outros competidores tem que fracassar.

Posso dizer o quão destrutiva pode ser a vida de um competidor porque tive especialmente um adversário que era até colega de Academia, no entanto, competíamos sempre e eu depois da categoria infantil,  fui derrotado por esse colega várias vezes.

E o pior, não era perder para esse colega, mas sim sofrer as punições em casa por ter sido vice campeão algumas vezes, afinal vice campeão na minha época de Judô era quase desonroso e impedia que o competidor seguisse para competições mais importantes.

E detalhe: eu treinava tanto quanto o Rocky Balboa!

Então, se eu sou uma pessoa conhecida por alguns pelo fato de desistir de lutar na vida é porque não vi sentido em tentar vencer quem era sinteticamente muito mais forte que eu.

E para por um ponto final nessa história, fico com a visão do Eduardo Marinho sobre "Vencer na Vida" que já postei anteriormente e tem no YouTube e fico com as palavras também de Maria Montessori.  

E por isso, apesar de achar rica musicalmente, nunca concordei com a mensagem de "We Ate The Champions" do Queen.



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