sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Cosmogênese e Dualidade


 

Algumas conversas com o Bing AI sobre os mitos da Criação do Universo,  Criação da Humanidade e do Dilúvio!


"Os mitos de cosmogênese são narrativas que tentam explicar a origem e a ordem do universo, bem como o sentido da existência humana. Eles geralmente envolvem a ação de uma ou mais entidades divinas ou sobrenaturais, que criam, organizam ou transformam o mundo a partir de um estado primordial de caos, vazio ou indiferenciação. ¹⁴


A dualidade é uma concepção filosófica ou teológica que afirma que a realidade é constituída por duas partes ou princípios opostos, irredutíveis e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação. A dualidade pode se manifestar de diversas formas, como matéria e espírito, bem e mal, luz e trevas, ordem e caos, masculino e feminino, etc. ²⁵


Em muitos mitos de cosmogênese, a dualidade é um elemento presente e significativo, pois representa as forças ou aspectos que compõem ou influenciam o universo criado. No entanto, nem sempre a dualidade implica em problemas ou conflitos para o universo ou para os seres humanos. Em alguns casos, a dualidade pode ser vista como uma fonte de harmonia, equilíbrio ou complementaridade entre os opostos. Vejamos alguns exemplos:


- Na cosmogonia chinesa, o universo surge do Tao, o princípio supremo e indescritível que engloba tudo o que existe. Do Tao emanam duas forças opostas e complementares: o Yin e o Yang, que representam respectivamente o feminino, passivo, escuro, frio, úmido e o masculino, ativo, claro, quente, seco. O Yin e o Yang interagem dinamicamente para gerar os cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água) e todas as coisas do mundo. A harmonia do universo depende do equilíbrio entre o Yin e o Yang, que se alternam em ciclos naturais. ³⁶

- Na cosmogonia maia, o universo é criado pelos deuses Tepeu e Gucumatz, que emergem do oceano primordial onde vivem as divindades ancestrais. Eles criam a terra, o céu e os animais, mas não ficam satisfeitos com suas obras. Eles tentam criar seres humanos capazes de adorá-los e reconhecê-los como criadores, mas falham nas primeiras tentativas. Eles só conseguem criar os humanos perfeitos com a ajuda dos deuses da chuva e do milho. Os humanos são feitos de massa de milho branco e amarelo misturada com água. O milho é considerado um alimento sagrado pelos maias, pois representa a vida e a fertilidade. O milho também simboliza a dualidade entre o masculino (a espiga) e o feminino (a palha), que se unem para gerar novas sementes.  

- Na cosmogonia iorubá, o universo é criado pelo deus supremo Olodumaré, que envia seu filho Obatalá para moldar a terra a partir do caos aquático. Obatalá leva consigo uma galinha d'angola, um saco de areia e uma corrente de metal. Ele desce pela corrente até encontrar um ponto firme no meio das águas. Ele joga a areia sobre as águas e solta a galinha, que cava e espalha a areia com suas patas, formando assim as terras emersas. Obatalá então cria os seres humanos com barro e sopro divino. A galinha d'angola é um símbolo da dualidade na cosmogonia iorubá, pois representa tanto a criação quanto a destruição. Ela cria as terras com suas patas, mas também pode arruiná-las se não for controlada. Ela também representa a dualidade entre o céu (suas penas brancas) e a terra (seus pontos pretos).  


Esses são apenas alguns exemplos de como a dualidade pode ser entendida de diferentes formas nos mitos de cosmogênese. Em alguns casos, a dualidade pode gerar problemas ou conflitos, como na cosmogonia grega, onde os deuses lutam entre si pelo poder e pelo controle do universo. Em outros casos, a dualidade pode ser vista como uma fonte de harmonia, equilíbrio ou complementaridade entre os opostos, como na cosmogonia chinesa, onde o Yin e o Yang se integram dinamicamente. Em outros casos ainda, a dualidade pode ser ambígua ou complexa, como na cosmogonia iorubá, onde a galinha d'angola representa tanto a criação quanto a destruição."


"A cosmogênese judaica é baseada no relato bíblico do livro de Gênesis, que narra a criação do universo e da humanidade por Deus em seis dias. Segundo esse relato, Deus criou o mundo a partir do nada, por meio de sua palavra e de sua vontade. Ele separou a luz das trevas, o céu da terra, as águas de cima das águas de baixo, e fez surgir os astros, as plantas, os animais e os seres humanos. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança, e lhe deu o domínio sobre toda a criação. Ele também criou a mulher como auxiliar e companheira do homem. Ele abençoou o casal e lhes ordenou que se multiplicassem e enchessem a terra. Ele também lhes deu o livre-arbítrio, mas lhes proibiu de comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ele viu que tudo o que havia feito era bom, e descansou no sétimo dia. 


A dualidade é um conceito que pode ser entendido de diferentes formas, dependendo do contexto e da perspectiva. No caso da cosmogênese judaica, podemos identificar alguns aspectos ou níveis de dualidade, tais como:


- A dualidade entre Deus e a criação: Deus é o criador transcendente, que existe fora e acima do universo que ele criou. A criação é o resultado da sua obra imanente, que reflete a sua sabedoria, bondade e poder. Deus é distinto da criação, mas não se afasta dela. Ele se revela e se relaciona com ela, especialmente com os seres humanos, que são os seus filhos amados.

- A dualidade entre o bem e o mal: O bem é tudo o que está de acordo com a vontade de Deus, que é bom por natureza. O mal é tudo o que se opõe ou se afasta da vontade de Deus, que é fonte de vida e felicidade. O bem e o mal não são princípios ou forças independentes ou equivalentes, mas sim escolhas morais que dependem do livre-arbítrio humano. O mal entrou no mundo quando o homem desobedeceu a Deus e comeu do fruto proibido, sendo expulso do paraíso e sujeito à morte e ao sofrimento.

- A dualidade entre o corpo e a alma: O corpo é a parte material e visível do ser humano, formado do pó da terra. A alma é a parte imaterial e invisível do ser humano, formada do sopro divino. O corpo e a alma são inseparáveis e interdependentes, pois constituem uma unidade indivisível. O corpo é o templo da alma, que deve ser cuidado e respeitado. A alma é a centelha divina no homem, que deve ser cultivada e elevada.


A dualidade na cosmogênese judaica pode criar problemas para os seres humanos quando eles não conseguem reconhecer ou harmonizar os opostos que compõem a sua realidade. Por exemplo:


- Quando eles se esquecem ou se afastam de Deus, que é a fonte de toda a existência, e se tornam arrogantes ou idólatras.

- Quando eles escolhem o mal em vez do bem, desobedecendo aos mandamentos divinos ou prejudicando o próximo.

- Quando eles desprezam ou corrompem o seu corpo ou a sua alma, violando a santidade da vida ou ignorando o seu propósito espiritual.


Esses problemas podem gerar consequências negativas para os indivíduos e para a sociedade, como dor, doença, guerra, injustiça, exílio, etc. No entanto, esses problemas também podem ser superados ou redimidos pela graça de Deus, que é misericordioso e fiel aos seus filhos. Deus oferece aos seres humanos meios para restaurar a harmonia entre os opostos, como:


- A revelação: Deus se comunica com os seres humanos por meio de sua palavra escrita (a Torá) ou oral (os profetas), que contém a sua vontade e a sua lei. A palavra de Deus orienta e ilumina os seres humanos, mostrando-lhes o caminho da verdade e da justiça.

- A aliança: Deus estabelece um pacto com os seres humanos, especialmente com o povo de Israel, que é o seu povo escolhido. A aliança é uma relação de amor e fidelidade entre Deus e os homens, que se comprometem a obedecer e a servir a Deus em troca de sua proteção e bênção.

- A salvação: Deus intervém na história humana para libertar os seres humanos do mal e da opressão, seja por meio de milagres, de juízos ou de agentes humanos. A salvação é a manifestação do poder e da bondade de Deus, que resgata e restaura os seus filhos.

- A esperança: Deus promete aos seres humanos um futuro melhor, onde haverá paz, justiça e felicidade para todos. A esperança é a confiança e a expectativa dos seres humanos em relação ao plano e à promessa de Deus, que se cumprirão no fim dos tempos.


"O mito do ovo cósmico é uma narrativa simbólica que tenta explicar a origem do universo a partir de um ovo primordial que continha o potencial de toda a vida. Esse ovo geralmente é associado ao caos, ao vazio ou à indiferenciação que existia antes da criação. Ao se abrir ou se romper, o ovo libera as forças ou os elementos que formam o céu, a terra e todas as coisas. O ovo também pode representar a unidade, a totalidade e a fertilidade da natureza.


O mito do ovo cósmico aparece em várias culturas e tradições ao redor do mundo, com variações e adaptações locais. Segundo os resultados, alguns exemplos de civilizações que possuem mitos do ovo cósmico são:


- A civilização chinesa: Segundo uma das versões mais conhecidas, o universo surgiu de um ovo gigante que continha o caos primordial. Dentro do ovo, nasceu Panku, o primeiro ser vivo e o criador do mundo. Ele separou a parte clara do ovo, que formou o céu (Yang), da parte escura, que formou a terra (Yin). Ele sustentou o céu com as mãos e a terra com os pés por 18 mil anos, até morrer. Seu corpo se transformou em vários elementos da natureza, como montanhas, rios, sol, lua, etc. Os insetos que viviam em seu corpo se tornaram os primeiros seres humanos e animais. ¹²

- A civilização egípcia: Segundo uma das versões mais antigas, o universo surgiu de um ovo que flutuava no oceano primordial chamado Nun. Dentro do ovo, estava Ra, o deus sol e o criador do mundo. Ele emergiu do ovo e iluminou as trevas com seus raios. Ele criou os outros deuses, os seres vivos e as coisas do mundo com sua palavra e sua vontade. Ele também criou os humanos a partir de suas lágrimas. ³⁴

- A civilização hindu: Segundo uma das versões mais populares, o universo surgiu de um ovo dourado que flutuava no vazio infinito chamado Brahman. Dentro do ovo, estava Brahma, o deus criador e o aspecto criativo de Brahman. Ele se dividiu em dois para criar os primeiros casais de seres vivos. Ele também criou os outros deuses, os mundos e as coisas do universo com seu pensamento e sua energia. Ele também criou os humanos a partir de partes de seu corpo. ⁵ 


Esses são apenas alguns exemplos de civilizações que possuem mitos do ovo cósmico. Esses mitos mostram a diversidade e a criatividade das culturas humanas para expressar suas visões sobre a origem e o sentido do universo.


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"Segundo os resultados, os antigos egípcios possuíam vários mitos da criação da humanidade, que variavam de acordo com a região e o período histórico. Esses mitos tentavam explicar a origem e o sentido da existência humana, bem como o papel dos deuses e da natureza. Alguns dos mitos mais conhecidos são:


- O mito de Heliópolis: Esse mito era popular na cidade de Heliópolis, que era o centro do culto ao deus sol Rá. Segundo esse mito, no início havia apenas as águas primordiais do caos, chamadas Nun. De dentro dessas águas, surgiu um monte em forma de pirâmide, chamado Benben, onde o deus Rá se manifestou pela primeira vez. Rá criou os primeiros deuses a partir de si mesmo: Shu, o deus do ar, e Tefnut, a deusa da umidade. Eles geraram Geb, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu. Eles geraram Osíris, Ísis, Set e Néftis, os quatro principais deuses do panteão egípcio. Rá também criou os humanos a partir das suas lágrimas, para que eles servissem e adorassem os deuses. ¹

- O mito de Hermópolis: Esse mito era popular na cidade de Hermópolis, que era o centro do culto ao deus Thot, o deus da sabedoria e da escrita. Segundo esse mito, no início havia apenas as águas primordiais do caos, chamadas Nun. De dentro dessas águas, emergiram quatro casais de deuses primordiais, chamados Ogdóade. Eles representavam os elementos básicos da existência: a água, o ar, a escuridão e a eternidade. Eles combinaram seus poderes para criar um ovo cósmico, de onde nasceu o deus sol Rá. Rá criou os outros deuses e os humanos com sua palavra e sua vontade. ²

- O mito de Mênfis: Esse mito era popular na cidade de Mênfis, que era o centro do culto ao deus Ptah, o deus da arte e da criação. Segundo esse mito, no início havia apenas Ptah, que existia em um estado latente dentro das águas primordiais do caos, chamadas Nun. Ptah concebeu em sua mente tudo o que existe: os deuses, os humanos, os animais, as plantas e as coisas. Ele pronunciou seus nomes secretos e assim os trouxe à existência. Ptah também criou o monte primordial onde se ergueu a cidade de Mênfis e o seu templo sagrado. ³


Esses são apenas alguns dos mitos da criação da humanidade egípcios. Esses mitos foram registrados em diferentes fontes escritas ou artísticas ao longo dos milênios da história egípcia. Alguns dos textos mais antigos que contêm esses mitos são os Textos das Pirâmides, que datam do Reino Antigo (cerca de 2686-2181 a.C.). Outros textos importantes são os Textos dos Sarcófagos, que datam do Reino Médio (cerca de 2055-1650 a.C.), e o Livro dos Mortos, que data do Reino Novo (cerca de 1550-1069 a.C.). ⁴"


"A Teosofia de Blavatsky é uma doutrina espiritualista que busca a síntese da ciência, da religião e da filosofia, baseada em uma sabedoria antiga e oculta que revela a verdadeira natureza da realidade. Blavatsky afirmou que há uma fonte única e suprema de toda a existência, que ela chamou de O Absoluto, O Sem Limites ou O Incondicionado. Esse princípio é inefável, incompreensível e imanifesto, e transcende toda a dualidade e relatividade. Ele é a causa primeira e última de tudo o que existe, mas não pode ser considerado como um Deus pessoal ou antropomórfico. Ele é o Espaço Infinito e o Tempo Eterno, a Essência de tudo o que é, foi ou será. ¹²


Blavatsky negou a existência de um segundo Absoluto, que seria uma força adversária ou oposta ao primeiro. Ela rejeitou a ideia de um Diabo ou de um Mal absoluto, que seria uma entidade independente ou coeterna com Deus. Ela considerou essa ideia como uma distorção ou uma degeneração dos antigos ensinamentos sobre o equilíbrio entre as forças cósmicas da luz e das trevas, da ordem e do caos, do espírito e da matéria. Ela afirmou que o mal é relativo e depende do ponto de vista humano, que é limitado e imperfeito. Ela disse que o mal é o resultado da ignorância, do egoísmo e da separatividade dos seres humanos, que se afastam da harmonia universal e da lei divina. Ela disse que o mal pode ser superado pelo conhecimento, pelo amor e pela união com o Absoluto. ¹²


Portanto, segundo a teosofia de Blavatsky, é impossível pela lógica haver dois Absolutos em se tratando de Deus e uma força adversária. É impossível pela lógica haver mais de um Absoluto, pela própria definição de Absoluto. O Absoluto é aquilo que não tem limites, condições ou comparações. Ele é a unidade primordial e indivisível de tudo o que existe. Ele é a realidade última e absoluta."


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"Segundo os resultados, a palavra hebraica que é traduzida como "arrependimento" na Bíblia no Gênesis é נָחַם (nacham), que significa literalmente "respirar profundamente" ou "suspirar". Essa palavra pode expressar diferentes sentimentos ou atitudes, dependendo do contexto e do sujeito. Quando se refere a Deus, ela geralmente indica uma mudança de disposição ou de plano divino em relação aos seres humanos, motivada por sua compaixão, sua justiça ou sua ira. Quando se refere aos seres humanos, ela geralmente indica um sentimento de tristeza, de pesar ou de remorso por algo que se fez ou que se deixou de fazer, que leva a uma mudança de comportamento ou de atitude. ¹²


No livro de Gênesis, a palavra נָחַם (nacham) aparece duas vezes em relação ao arrependimento de Deus. A primeira vez é em Gênesis 6:6, onde se lê: "E arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração". A segunda vez é em Gênesis 6:7, onde se lê: "E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei; desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito". Esses versículos se referem à decisão de Deus de enviar o dilúvio para exterminar a humanidade corrupta e violenta que havia se multiplicado na terra. ³


Nesses versículos, o arrependimento de Deus não significa que ele tenha cometido um erro ou que ele tenha mudado de caráter. Significa que ele reagiu à situação da humanidade com tristeza e indignação, e que ele resolveu agir de acordo com a sua justiça e a sua santidade. O arrependimento de Deus também não anula a sua soberania ou a sua presciência. Ele sabia desde o início que os seres humanos pecariam e se afastariam dele, mas ele também sabia que ele poderia restaurar a sua criação por meio da sua graça e do seu amor. O arrependimento de Deus mostra que ele não é indiferente ao destino dos seres humanos, mas que ele se importa com eles e deseja que eles se arrependam dos seus pecados e voltem para ele"


"A criação da humanidade é um tema comum em muitas mitologias e religiões, que tentam explicar a origem e o sentido da existência humana. Cada cultura tem a sua própria versão ou interpretação de como os seres humanos foram criados, por quem, para quê e com quais características. Algumas dessas histórias são semelhantes entre si, outras são muito diferentes. Algumas são otimistas e celebram a humanidade como uma obra divina e especial, outras são pessimistas e lamentam a humanidade como uma obra falha e problemática.


É difícil dizer se algo deu errado na criação da humanidade, pois isso depende da perspectiva e dos valores de cada um. O que pode ser considerado um erro ou um defeito para uns, pode ser visto como uma oportunidade ou uma virtude para outros. O que pode ser atribuído a uma causa sobrenatural ou divina, pode ser explicado por uma razão natural ou científica. O que pode ser entendido como um problema inerente à natureza humana, pode ser mudado por meio da educação ou da cultura.


No entanto, podemos observar que muitas histórias de criação da humanidade apresentam alguns elementos ou motivos que sugerem que algo não saiu conforme o esperado ou o planejado pelos criadores. Por exemplo:


- A desobediência: Em muitas histórias, os seres humanos desobedecem às ordens ou aos conselhos dos seus criadores, seja por curiosidade, por ambição, por engano ou por rebeldia. Essa desobediência geralmente acarreta em consequências negativas para os humanos, como a perda do paraíso, a expulsão do jardim, o conhecimento do sofrimento, a morte, etc. Um exemplo clássico é o da história bíblica de Adão e Eva, que comeram do fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, contrariando a vontade de Deus. ¹

- A imperfeição: Em muitas histórias, os seres humanos são criados com alguma imperfeição ou limitação, seja por descuido, por incompetência, por inveja ou por castigo dos seus criadores. Essa imperfeição geralmente impede os humanos de alcançarem a plenitude ou a felicidade, ou os torna vulneráveis aos males do mundo. Um exemplo curioso é o da história grega de Prometeu, que roubou o fogo dos deuses para dar aos humanos, mas esqueceu-se de lhes dar também a sabedoria para usá-lo bem. ²

- A diversidade: Em muitas histórias, os seres humanos são criados com alguma diversidade ou diferença, seja por acaso, por necessidade, por experimentação ou por propósito dos seus criadores. Essa diversidade geralmente gera conflitos ou desigualdades entre os humanos, ou os separa em grupos ou categorias distintas. Um exemplo interessante é o da história chinesa de Nüwa, que criou os primeiros humanos com barro amarelo, mas depois se cansou e passou a usar uma corda para espalhar gotas de barro pelo mundo. Os humanos feitos com barro amarelo se tornaram os nobres e os sábios, enquanto os feitos com as gotas se tornaram os plebeus e os ignorantes. ³


Esses são apenas alguns exemplos de como algumas histórias de criação da humanidade podem indicar que algo deu errado no processo. Mas isso não significa que essas histórias sejam verdadeiras ou definitivas. Elas são apenas formas simbólicas e imaginativas de expressar as angústias e as esperanças dos seres humanos diante da sua condição existente.


"Segundo os resultados, o mito da criação da humanidade mais antigo da Mesopotâmia é conhecido como Eridu Genesis, ou Gênesis de Eridu. Esse mito descreve a origem do mundo e da humanidade segundo a visão dos sumérios, um dos primeiros povos da Mesopotâmia. O mito foi registrado em uma tabuleta de argila escrita em língua suméria, que foi encontrada nas ruínas da antiga cidade de Nippur, no atual Iraque. A tabuleta data do século XVIII a.C., mas o mito pode ser muito mais antigo, pois os sumérios já tinham uma tradição oral milenar. ¹³


O mito conta que no início havia apenas água e escuridão, onde viviam as divindades ancestrais. Uma delas era Enki, o deus da sabedoria, que criou uma morada para os deuses na Terra. Enki também criou os humanos a partir do barro e lhes deu a tarefa de servir aos deuses. No entanto, os humanos se multiplicaram muito e fizeram muito barulho, perturbando o sono dos deuses. Então, os deuses decidiram enviar um grande dilúvio para exterminar a humanidade. Mas Enki avisou um homem justo chamado Ziusudra, que construiu um barco e se salvou com sua família e alguns animais. Depois do dilúvio, Ziusudra ofereceu sacrifícios aos deuses e recebeu a imortalidade como recompensa. ¹³


O mito do Eridu Genesis é muito semelhante ao mito babilônico do Atrahasis e ao mito assírio do Épico de Gilgamesh, que também narram a criação e o dilúvio da humanidade. Esses mitos influenciaram o mito hebraico de Adão e Eva, que aparece no livro bíblico do Gênesis. O Gênesis é parte do Antigo Testamento, que foi escrito entre os séculos X e V a.C., mas também tem origem em tradições orais mais antigas. ²⁵


Portanto, segundo os resultados, o mito da criação da humanidade mais antigo da Mesopotâmia foi escrito pelo menos 800 anos antes do mito hebraico de Adão e Eva, mas pode ter sido contado oralmente muito antes dIss"


"Segundo o site [Dilúvios mitológicos, a ira divina para a destruição da humanidade](^3^), a epopeia de Atrahasis, datada de 1750 a.C., é a mais antiga história conhecida sobre o dilúvio. Foi gravada com sinais cuneiformes, sobre três tabletes de argila, em acadiano, língua da antiga Babilônia. Atrahasis, que significa “extremamente sábio” em acadiano, é o protagonista que sobrevive à inundação. ³


Esse mito tem semelhanças com outras narrativas de diferentes culturas, como a dos sumérios, que contam sobre Ziusudra, a dos gregos, que falam de Deucalião e Pirra, e a dos hebreus, que relatam a história de Noé. Essas histórias geralmente envolvem uma decisão divina de exterminar a humanidade por causa de sua maldade ou desobediência, e um herói que recebe uma revelação ou um aviso para construir uma embarcação e salvar sua família e alguns animais. ¹²⁵


Você sabia que o mito do dilúvio também está presente na mitologia brasileira? Os índios guaranis contam que Tupã, o deus do trovão, enviou uma grande chuva para castigar os homens que se tornaram maus e esqueceram seus ensinamentos. Somente um casal conseguiu escapar da inundação ao se refugiar no alto de uma palmeira. Eles foram os ancestrais dos guaranis. "




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