UM POUCO DA HISTÓRIA DE SHABTAI TZVI
Shabtai Tzvi foi o falso messias mais famoso que nasceu entre o povo judeu. Sefaradita, dizendo ser cabalista e com uma bela aparência física, Shabtai tinha um "profeta" particular ashkenazita, chamado Nathan de Gaza. Nathan gostava de ascetismo, ou seja, era adepto de exageros de auto-negaçao humana, como jejuns longos e frequentes, etc.
Muito carismáticos, Nathan saia as ruas a "profetizar" que tinha recebido uma mensagem direta de Deus sobre o "messias" enquanto Shabtai - que não tinha interesse em estudar Talmud, pois só pensava em misticismo - encantava as massas com seu carisma e palavras de redenção final. Há estudiosos hoje em dia que afirmam que ele era bipolar (entre outros distúrbios mentais).
Massas judaicas tanto ashkenazitas quanto sefaraditas acreditaram em Shabtai e a estrutura do mundo Judaico foi abalado.
Onde há fumaça, há fogo? Sim. E havia muita fumaça no comportamento de Shabtai e seu "profeta" falso, Nathan de Gaza. Nathan quebrava a lei judaica regularmente, dizendo estar seguindo uma forma "original" de Judaísmo, que não passava de fruto da imaginação dele. Enfim ...as massas preferiam não prestar atenção nesses detalhes e continuavam a segui-los.
Alguns Rabinos ashkenazitas se mostraram radicalmente contra o "movimento shabtaniano"...mas de nada adiantou, pois também havia Rabinos tanto ashkenazitas quanto sefaraditas que apoiava o movimento. As massas desesperadas não queriam pensar, e preferiram acreditar que alguém aliviaria seus sofrimentos de forma imediata, e assim o shabtanianismo cresceu e cresceu...
Em 1648 Shabtai se auto-declarou o messias do povo judeu. Logo após, devido a fazer blasfêmias e quebrar mandamentos da lei judaica em público, ele foi banido de várias comunidades judaicas, incluindo a que ele nasceu, na Turquia.
O fim? Pois bem...em uma de suas viagens messianistas, Shabtai foi preso em Constantinopla, onde o sultão local colocou diante dele as seguintes opções:
a) morte
b) conversão ao Islam
Well...Shabtai se converteu ao Islam mais rápido do que o próprio sultão esperava, nem foi preciso tortura nem nada. A notícia dessa conversão correu o mundo.
As massas, desapontadas, se dividiram. Havia os que se sentiam totalmente sem chão e os QUE CONTINUAVAM APOIANDO E SEGUINDO Shabtai...tipo...como seguidores de Jim Jones..
https://www.myjewishlearning.com/article/shabbetai-zevi/
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Nathan de Gaza, um estudioso do Talmud e da Cabalá, muito radical e profético, criou um sistema diverso do original e foi considerado um herege pelo rabinato. Segundo seus entendimentos, em “Ain Soph” se formaram duas luzes antagônicas catalogadas em direita e esquerda. A direita era a “luz brilhante que deseja a Criação” (Sheyesh bo Mahshavah) e esquerda era a “Luz Negra que deseja permanecer dentro de Si” (She-ein bo Mahshavah). Num impulso criativo, a “Luz Direita” expande-se criando uma lacuna e, conscientemente, inicia a Criação. A “Luz Esquerda” mesmo estando num estado não pensativo motivado pelo desejo de permanecer na pureza de “Ain Soph” é obrigada a criar forças contrárias à Criação. Tal força esquerda era tão hostil e destruidora que fora entendida como a expressão máxima do próprio “Mal”. As Kliphots têm suas raízes envoltas nessa energia e são Reinos que emitem, em diversos níveis, a dissolução de qualquer estrutura criada através da “Criadora Luz Pensante”. Dessa forma, Sitra Ahra não é entendida como o lado impuro do Criador e sim como o lado não maculado, que está fora da obra Criativa e que tende a destruir a obra “sephirotica"
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P.S. Olá, este é o Bing. Eu posso tentar explicar sobre a relação ou a importância de Nathan de Gaza para Sabbatai Zevi, mas lembre-se que eu não sou um especialista em história ou religião. 😊
Nathan de Gaza foi um teólogo e autor nascido em Jerusalém, que se mudou para Gaza após seu casamento em 1663. Ele ficou famoso como um profeta do messias judeu Sabbatai Zevi, que era um rabino e cabalista que alegava ser o esperado redentor de Israel¹².
A relação entre Nathan de Gaza e Sabbatai Zevi foi crucial para o desenvolvimento e a difusão do movimento sabatiano, que atraiu milhares de judeus em todo o mundo. Nathan de Gaza foi o principal divulgador e defensor das pretensões messiânicas de Sabbatai Zevi, que ele conheceu em Gaza em 1665. Nathan de Gaza afirmou ter recebido revelações celestiais que confirmavam que Sabbatai Zevi era o verdadeiro Messias, e que ele próprio era a reencarnação do profeta Elias, que anunciaria a chegada do Messias²³.
Nathan de Gaza usou sua erudição, sua eloquência e sua influência para convencer muitos rabinos, líderes comunitários e fiéis a se juntarem ao movimento sabatiano. Ele escreveu cartas, tratados e panfletos que explicavam a doutrina e a missão de Sabbatai Zevi, usando conceitos e símbolos da cabala. Ele também realizou milagres, curas e exorcismos que impressionavam seus seguidores. Ele viajou por várias regiões do Império Otomano e do Oriente Médio, espalhando a mensagem sabatiana e organizando as comunidades de crentes²⁴.
A importância de Nathan de Gaza para Sabbatai Zevi foi tamanha que ele foi considerado o seu braço direito, o seu porta-voz e o seu intérprete. Ele foi o responsável por dar sentido e coerência às ações e às palavras de Sabbatai Zevi, que muitas vezes eram contraditórias, enigmáticas e escandalosas. Ele também foi o responsável por manter a fé e a esperança dos sabatianos, mesmo após a conversão forçada de Sabbatai Zevi ao islamismo em 1666, que abalou profundamente o movimento. Nathan de Gaza argumentou que a conversão fazia parte do plano divino de redenção, e que Sabbatai Zevi estava infiltrado entre os muçulmanos para convertê-los ao judaísmo²³.
Esses são, em resumo, os principais aspectos da relação ou da importância de Nathan de Gaza para Sabbatai Zevi. Espero que tenha sido útil e interessante para você. 😊
Origem: conversa com o Bing, 08/01/2024
Nathan de Gaza, um estudioso do Talmud e da Cabalá, muito radical e profético, criou um sistema diverso do original e foi considerado um herege pelo rabinato. Segundo seus entendimentos, em “Ain Soph” se formaram duas luzes antagônicas catalogadas em direita e esquerda. A direita era a “luz brilhante que deseja a Criação” (Sheyesh bo Mahshavah) e esquerda era a “Luz Negra que deseja permanecer dentro de Si” (She-ein bo Mahshavah). Num impulso criativo, a “Luz Direita” expande-se criando uma lacuna e, conscientemente, inicia a Criação. A “Luz Esquerda” mesmo estando num estado não pensativo motivado pelo desejo de permanecer na pureza de “Ain Soph” é obrigada a criar forças contrárias à Criação. Tal força esquerda era tão hostil e destruidora que fora entendida como a expressão máxima do próprio “Mal”. As Kliphots têm suas raízes envoltas nessa energia e são Reinos que emitem, em diversos níveis, a dissolução de qualquer estrutura criada através da “Criadora Luz Pensante”. Dessa forma, Sitra Ahra não é entendida como o lado impuro do Criador e sim como o lado não maculado, que está fora da obra Criativa e que tende a destruir a obra “Sephirotica"
Caosofia
O Caos é um plano pandimensional que possui uma quantidade infinita de espaço e tempo. Ao contrário do Cosmos que consiste apenas em três dimensões espaciais e uma dimensão temporal.
Em comparação com a dimensão linear de espaço e tempo do Cosmos, o Caos é eterno, e assim, não se limita a uma dimensão temporal.
O Cosmos é causal; limitado à lei de causa e efeito, enquanto o Caos é acausal (além do causal) e é livre de quaisquer restrições.
O Caos é uma formação constante, uma eternidade ativa e dinâmica.
O Caos foi, e o Caos é, o Caos é tudo e nada ao mesmo tempo.
Desta forma, o Caos é a única verdadeira liberdade e a essência além de todas as formas.Todas as possibilidades existem no Caos infinito e entre estas, também houve a possibilidade das origens cósmicas e temporais.
Parte do Caos que cerca o Cosmos é anticósmica, porque sua natureza é pandimensional e sem forma, tornando o Caos exatamente o oposto da forma limitada e causal da estrutura cósmica.
É por isso que o Caos que invade o espaço, destrói, absorve e dissolve o Cosmos e suas estruturas limitadas, o Caos amorfo é o infinito, que é o princípio
e o fim de tudo.
O Caos pode ser encontrado em todas as coisas, nas maiores e menores.
O Caos está presente em todos os universos.
Ele existe no nada absoluto, o nada que nenhuma sequer pessoa pode imaginar.
O Caos é ao mesmo tempo dimensional e desprovido de medição.
Ele é Temporal e Atemporal, o espaço e a dimensão de zero.
Ele é o início de tudo, e tudo foi criado a partir do Caos.
Tudo está lá fora, e isso é o Tudo, e ao mesmo tempo o Nada.
O Caos tem sua própria meta e sua própria criação, que por seu potencial
ilimitado Cria e Destrói.
O Caos é a dimensão de zero, sem espaço, o nada e o princípio de tudo.
Zero é a dimensão que contém a dimensão de tudo que é manifesto e não- manifesto.
O Caos é o desenvolvimento eterno e a formação sem lei, aquilo que não possui o espaço limitado para conter sua forma ilimitada.
O Caos é sem lei e, portanto, não é obrigado pela causalidade, estabilidade, e
o espaço limitado das estruturas cósmicas.
Do ponto de vista Caos-gnóstico, a ilegalidade é a liberdade sem limites fora dos grilhões do Cosmos.
A Evolução é um meio para acelerar todas as coisas retornarem ao Caos,
enquanto a estagnação é um meio cósmico para manter tudo em sua forma
limitada, adestrada e estruturada.
A Chama Negra é o Fogo Acausal que é a essência “espiritual”, por trás e além das formas causais da consciência humana. É ela a nossa ligação com a essência primordial que é o Caos.
Nosso “Eu” (ego) é formado pelas limitações do Cosmos, enquanto o nosso “Verdadeiro Eu” (Self) é a plenitude de toda a nossa força Acausal que está
além da nossa forma humana ou quaisquer restrições. Portanto, o “verdadeiro eu” é identificado como a força sombria e oculta que chamamos de A Chama
Negra Interna.
O “Self” é o ponto focal do “Verdadeiro eu”, que se liga (identifica-se como fios de ligações) com o “Verdadeiro Eu” além do Cosmos.
O “Eu” é a nossa mente mundana, enquanto o “Verdadeiro Eu”/Espírito/Chama Interna, existe além dos portões do inconsciente.
Consequentemente, o “Verdadeiro Eu” é uma essência escura e oculta que nos liga ao Caos primordial.
É olhando para o abismo do Self, que podemos encontrar as portas do Caos.
Ao acessar o portal inconsciente para o Self Acausal (Azoth), podemos
aumentar a autoconsciência da nossa existência e direcionar o foco do Ego para a chama do Caos interna e criar uma síntese entre o Ego e o Self.
Isto, por sua vez, aumentará a corrente de entrada Acausal no plano causal da
consciência (Atazoth), proporcionando a abertura dos olhos do dragão e
libertando o Pandimensional “Verdadeiro Eu”. A ponta Inferior (Espiritual) do
pentagrama satânico simboliza o “Verdadeiro Eu”, que é limitado e reprimido
pelas quatro formações elementares que simbolizam o “Eu” (Ego).
Ao entregar os quatro elementos para a absorção espiritual da Chama Acausal
do “Self” é que retornaremos o “Verdadeiro Eu” para o “Verdadeiro Eu”externo, nos libertando e nos tornando um com o Eterno Caos.
O retorno à fonte Acausal pode ser realizado somente através do verdadeiro
autoconhecimento (Gnose), o que pode ser conseguido através da real experiência dentro da pandimensional força Acausal.
0 (Zero) é um símbolo do Caos como a dimensão de zeroth, enquanto que 1
(Um) representa a formação e a contrátil força que criou o Cosmos.
Todos os números de um a dez são as diferentes fases do desenvolvimento da
causalidade, atingindo o seu ponto mais alto em dez. Dez é a perfeição cósmica.
Este número representa a lei, a ordem, e forma de um círculo vicioso que detém uma parte do Caos primordial dentro de si.
Dez é o ego e a supressão do Acausal “Verdadeiro Eu”.
O número onze, que também é o número do Caos, simboliza o que está além
de dez (fora do Cosmos), onze é a ilegalidade, a liberdade e a ausência da forma do fétido círculo fechado.
Onze é a porta de entrada para o abismo, é uma maneira de superar as formas causais.
Portanto, o número onze representa a conclusão, a evolução anticósmica e a
introdução da oculta força obscura e Acausal.
O Pentagrama Quebrado com seus onze ângulos e seu Portal das Trevas é o
caminho e a porta para a liberdade Acausal que deve ser procurada fora das
limitações do Cosmos.
O Dragão é o símbolo mais antigo do Caos.
O Caos pré-cósmico (o Caos Primordial) é representado pelo dragão Tiamat,
enquanto o Caos pós-cósmico (O Caos Colérico) é representado pelo Dragão Negro Hubur.
É conhecendo a nós mesmos que trazermos à tona o Dragão Negro/A chama Acausal, e desta forma abrimos os portões para o Caos!
Salve o Caos!
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