sexta-feira, 15 de maio de 2020

Sex, Drugs & Rock n Roll





Todos sabem que o Rock n Roll popularizou a polêmica e subversiva Trindade "Sexo, Drogas e Rock and Roll" e na década de 80 em São Vicente, tinha um pessoal que eu conhecia que tomava nos canos. 

Até porque, qualquer remédio hoje a venda é controlado e a venda sem receita é proibida e isso configura num contexto de realidade bem diferente ao daquela época que era só chegar numa farmácia onde tinham atendentes que faziam parte do esquema e que até sugeriam quais remedios injetar.

Era só pagar no caixa, sem receita e o Olímpio gostava dessa perigosa e mortal viagem.

No entanto, ele nunca, nem maconha me ofereceu, embora ele dissesse que quem não fumasse maconha nunca seria um grande guitarrista.

Ironia do destino, quase todos da Cena Rock de São Vicente que fumavam um baseado diziam que jamais me dariam a droga que fosse e foi com uma equipe de judô que experimentei maconha e comecei a fumá-la diariamente, isso sem falar que tive um sensei que me deu baseados e cocaína quando fui campeão paulista em São José do Rio Preto. 

Nessas meus pais faziam a linha de tratar com preconceito meus Manos Metal e tratavam com todas as honrarias os judocas que me deram drogas. Dando um salto para o ano de 1996 aproximadamente, eu tocava numa banda chamada Holy Rocks e o Olímpio foi assistir um ensaio nosso e ele fechou aquela noite fazendo uma jam solando em cima de Comfortably Numb do Floyd personagem da Grandiosa Opera Rock chamada "The Wall" dirigida por Alan Parker e essa noite foi a última vez que vimos o Olímpio e que toquei com ele pois ele se injetou e morreu de overdose.

Então fica assim!Vejam também os vídeos que publico e segura aí louco que daqui a pouco volto.


RIP Olímpio!

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