Minha Depressão!

Hoje estou me sentindo especialmente deprimido e isso em nada me ajuda a escrever, mas preciso escrever para não enlouquecer.

Na verdade, minha depressão vem desde a infância quando quis morrer pela primeira vez com 8 anos de idade e definitivamente essa não foi apenas uma manifestação de birra de criança mimada.

Depois periodicamente com o avançar da idade, me encontrei pontualmente fazendo o Elogio a Morbidez embargado pela letargia visto como num videoclipe em flashback prostrado numa cama chamando e invocando a morte, desejando libertar minha alma desse corpo que a restringe e limita e a faz andar e vagar por esse Vale de Lágrimas no Planeta de Babel no qual ninguém se entende.

Na Terra todos só querem impor suas próprias verdades, travando guerras individuais e por isso de ego contra ego de cego contra cego.

Se você fala que está com uma dor forte quem lhe ouve fatalmente lhe falará que sente dor maior.

Se você falar que se sente cansado outro lhe falará que está mais cansado que você, então nesses tempos que parecem o final dos tempos é o fim da picada não apenas desde criança comparar quem tem o pinto maior ou as meninas compararem qual tem a boneca mais cara pra depois quando adultos compararem quem tem o carro mais caro ou a a casa mais bonita não agora a moda é comparar as mazelas sendo que quem sofre mais é mais coitado.Foda!

Agora outro aspecto pouco falado quanto a depressão é que existe sim, uma enxurrada de músicas de Rock que são extremamente depressivas tanto que o Ozzy Osboune por exemplo, respondeu processo pelo fato de um de seus fãs cometeu suicídio ouvindo Suicide Solution do disco Blizard of Oz e o Judas Priest por Beyond the Realms of Death.
Particularmente gostava de ouvir Joe Cocker para acordar e cantar Bom Dia Tristeza.

Lembro que na turma de São Vicente,o vocalista da Banda na qual toquei Holy Rocks, o Alê Aleluia que tem uma pegada Cazuza, tinha mania de acordar e dizer:"olha que dia lindo!Perfeito para morrer".

Alê também tinha ideias de promover um suicídio coletivo, mas eu o coibia.Na verdade, quase todos que se reuniam na casa do Alfeu para apreciar, comentar e criticar os discos que eram lançados naquela época quase todos tinham fortes tendências suicidas e tratávamos esse assunto com naturalidade e até com humor.

Vou escolher algumas músicas que ilustram essa minha tese existencial rockeira e deixar linkadas e saibam que bebi muita cerveja e fumei muitos cigarros para que essas letras se ordenassem no caos dos meus sentidos , por isso as ouçam.

Então fica assi!Olho aberto nas postagens louco que volto daqui a pouco.