Concordo com o Rabino Yair Alon que disse que é Sofrimento para a Alma, o fato de ficarmos presos na Matéria, no Corpo.
Concordo com o Gnósticos que não acreditavam e que não acreditam que Deus seja Bom e Misericordioso.
Os Gnósticos na verdade, acreditavam e acreditam que Deus, o Demiurgo é o verdadeiro Satã.
E pessoalmente, considerando as afirmações do Budismo acerca da Natureza do Sofrimento, segundo o Budismo, acredito que somos Marionetes de Deus e dos deuses, ou como cantou Cazuza: Somos Cobaias de Deus.
Essas são as conclusões de algumas Religiões:
As Quatro Verdades Nobres são quatro afirmações que descrevem a natureza do Sofrimento:
A Natureza do Sofrimento (Dukkha)
"(..) esta é a nobre verdade do sofrimento:
Nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que se deseja é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento(..)"
A Origem do Sofrimento (Samudaya)
"(..) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir.(...)"
Por sua vez, ao analisarmos o Bhagavad-gita estrelado por Krishna, percebemos que o Gita não é pessimista, e sim realista.
A realidade é que o pêndulo prazer-dor do mundo pende pesadamente para o lado da dor.
Mesmo que consideremos a filosofia do Gita pessimista, este pessimismo é apenas inicial, não final.
Analisemos estes pontos sistematicamente.
Mergulhe no Sofrimento
Podemos conseguir insights quanto ao pêndulo prazer-dor do mundo examinando o pêndulo prazer-dor do nosso corpo, através do qual experimentamos o mundo fundamentalmente. Para esta discussão, utilizarei a sigla DIVE (mergulhar em inglês).
A vida no corpo material tem mais possibilidades de sofrimento do que prazer.
Duração: Os prazeres que o corpo pode nos conceder, tais como comer e ter relações sexuais, duram apenas poucos minutos. No entanto, as dores que o corpo pode nos causar, tais como problemas crônicos nas costas ou artrite ou câncer, podem durar anos.
Intensidade: O corpo é bem mais sensível à dor do que ao prazer. Se estamos deitados confortavelmente em uma cama, sendo massageados por mãos calmantes e macias, uma agulhada em qualquer parte do corpo irá causar uma dor cuja intensidade excede a do prazer experimentado em todas as outras partes do corpo.
Variedade: As maneiras pelas quais o corpo pode nos dar prazer são poucas, enquanto as maneiras pelas quais pode nos causar dor são muitas, até inumeráveis. Os olhos podem nos dar prazer especialmente por vermos objetos atrativos, mas podem nos causar dor por serem golpeados, perfurados ou arrancados, ou por se inflamarem, se infectarem ou se cegarem por uma miríade de doenças.
Extensão: Poucas partes do corpo podem nos dar prazer, primariamente os órgãos sensoriais, como os olhos, ouvidos e a pele, enquanto muitas – ou melhor, todas – as partes do corpo podem nos causar dor. A não ser de uma maneira geral por contribuir para um corpo saudável, nenhum dos órgãos internos, como os rins, fígado ou coluna, podem nos conceder prazer, mas todos podem nos causar dor excruciante por adoecerem de numerosas maneiras.
Esta análise mostra que o pêndulo prazer-dor do corpo, e, por extensão, o pêndulo prazer-dor do mundo pende pesadamente para o lado da dor.
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