O Rock in Rio celebrará a vinda do Iron Maiden, 37 anos depois de sua primeira vez que a Banda de Steve Harris veio ao Brasil.
E sei que o Fãs de duas gerações após a minha, que foram conquistados representam há um bom tempinho, um Exército do Iron Maiden, são os "Troopers".
E entendo o Fenômeno todo de como o carisma do IM cativa e sempre cativará novos fãs.
O começo desse Blog foi praticamente dedicado ao quanto eu era devoto ao IM e por isso sei tenho conhecimento de causa e discernimento e posso criticar a Banda à vontade, mas não serei austero com a Donzela de Ferro.
O fato é que Steve Harris e o empresário Rod Smallwood conseguiram o que tanto tinham como objetivo: erguer e manter um Império.
Ontem, dia 7 de abril de 2022, resolvi ouvir o disco Senjutsu na íntegra acompanhando todas as letras.
Eu não ouvia um álbum do Iron Maiden na íntegra desde que eles lançaram "No Prayer for Dying" em 1990.
Volto a dizer que ouço muito Iron Maiden ainda, mas ouço as Obras Primas de 1980 a 1988.
"No Prayer for the Dying" foi uma grande decepção e marcou o fim da genialidade do Iron Maiden pra mim e também especialmente porque eu estava imerso ouvindo Rock and Roll das décadas de 60 e 70 do Rock Progressivo, Zeppelin etc e ouvia muito Blues, Jazz, MPB, Fusion etc.
Meu gosto musical tinha se libertado do IM e minha consciência estava expandindo até o ponto de ter virado O Grão Mestre da Ordem Secreta dos Sequelados do Rock com duas décadas inteiras na Saúde Mental Pública do CAPS-SUS sem receber nenhum Auxílio Financeiro do Governo.( e diga-se de passagem estou com mais de 7 Exames e Consultas com Especialistas da Medicina pra fazer.Porém, agora o Agendamento de tudo tem que ser feito pelo WhatsApp e o que foi determinado pela minha Médica em carater de Urgência, vai ficar para quando o Elon Musk colonizar Marte).
Voltando...Fui num Show deles na década de 90 que nem lembro o ano e não fiz queståo de chegar próximo do palco.Vi de longe e nem assisti inteiro.
Voltando "Senjutsu" é um disco regular, com composições boas, mas a meu ver ver, por exemplo, os solos de guitarra foram gravados apenas para constarem no disco.
Comentando com meu Blood Brother Augusto que é Fã Raíz da Donzela e segundo o Augusto, ele também está alinhado com meu parecer quanto ao IM.
Acho que faltam as passagens instrumentais vibrantes e épicas com fraseados de guitarra e solos que de 1980 a 1988 deixavam bem claro quando, absurdamente inspirados, o Dave Murray tocava e o Adrian Smith fechava a conta conferindo o climax de cada música das antigas.
Compreensivel que Nicko Mcbrain esteja discreto e cansado também e que Bruce Dickinson tenha perdido muita potência como vocalista.
Aliás, Bruce Wayne Dickinson merece uma publicação só para ele que venceu o câncer e se tornou o Leonardo Da Vinci do Rock n Roll.
Gosto mais de seus discos solos e mais que os do Iron Maiden à partir de "No Prayer for the Dying.
Sim!
Conheço várias músicas do IM de 1989 em diante mas nenhuma delas se compara e chega aos pés da fase de ouro do IM.
"Hoje aceito que "Fear of The Dark" seja um grande Hit merecidamente.
Acho que fiz bem, ter deixado de ser um fã irremediável da Banda de 1989 em diante, pois foi quando aconteceu o Sucesso em larga escala pra eles.
O que não aguento mais no IM é a Base das Guitarras fazendo refrões como em "Lost in a Lost World" que é uma fórmula que apareceu no Piece of Mind em "Revelations" onde soava com originalidade.
Indo pro resumo: torço pelo Iron Maiden, nunca deixei de torcer a favor da Banda, até porque a ouço toda semana praticamente.
Acho divertido ver os Fås ortodoxos falando do Iron Maiden horas a fio sobre a Banda no YouTube.
E de fato Semjutsu é um bom disco e me comprometi comigo mesmo em ouvir todos que faltam eu ouvir na íntegra, um disco por dia.
Em Senjutsu, "Wrinting On The Wall" é a que mais gosto devido a intro tipo Cyber Western dos filmes de Bang Bang porque soou diferente e eu consegui respirar Fora da Caixa.
Gostei também de Strageto, Time Machine e outras até de "Hell On Earth" é legal.
Sem falar que o disco acertou em apostar em ter Guerras como tema central.
"Parchment" a regravação é a mais arrastada e mostra o desgaste e o cansaço do Iron Maiden.
O jogo de Marketing em torno de Senjutsu fou sensacional, as letras sempre mantém e mantiveram um padrão interessante e alto, mas o Iron Maiden deixou de usar um vocabulário mais rebuscado que era sua característica.
Então fica assim, Eternal Life está garantida para o Iron Maiden e eles só pelo fato de ainda estarem na atividade configura um grande feito e não me incomoda o fato que os Golden Years do Iron Maiden digo dos Discos realmente Masterpieces acabaram em 1988 e eles na altura do campeonato não tem que provar mais nada a ninguém.
Olho Aberto nas publicações que volto a qualquer momento.
Dessa vez nem critiquei o Janick Gers.LOL
P.S. "Empire of the Clouds" do "The Book of Souls" de 2015 é o melhor momento do Iron Maiden depois do Masterpiece "Seventh Son of a Seventh Son". No entanto, é Prog Metal soando como se fosse década de 80.Quem compôs ao piano sei que foi Bruce Wayne Dickinson Da Vinci e é o diferencial fundamental e soa parecendo a Banda Genesis do Metal.
"Empire of The Clouds" é sim, sem sombra de dúvida uma Obra Prima depois dos Anos Dourados de 1980 a 1988 com direito a violino e cello.
Aliás,"The Book of Souls tem outros bons momentos com exceção de 2 ou 3 faixas que são mais lugar comum, "Tears of a Clowns" "Man of Sorrows" "If Eternety Shold Fail" "Speed of Light se destacam das outras.
Falei que vou ouvir um disco por dia dos que não ouvi na íntegra do IM desde 1990.
É Noise na Fita!
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