quinta-feira, 31 de março de 2022

O Satanismo na Música

 




Você quer descobrir alguns Arcanos Secretos da Música e do Rock?

Você quer saber quem é o Pai do Rock com tese fundamentada no empirismo e literatura com fontes? 

Você conhece o Canal do YouTube "Tocando o Oculto?

Você sabe quem é O Mago José Alves que tem como nome Sagrado Senectus Serpens, ou seja, A Velha Serpente? 

Você quer entender os Mistérios Sombrios do Oculto na Música?

Então fica assim!

Vou deixar a seu critério!

Isso quer dizer, A Sabedoria é para poucos.

São 2 horas e 54 minutos de Live de Fredi Jon com o Mago Egíptólogo Iniciador nos Mistérios de Seth essa abordagem sobre "O Satanismo na Música" 

E agora eu deixo vocês com Senectus Serpens, A Velha Serpente dissipar qualquer dúvida de uma vez por todas sobre quem é o Pai do Rock n Roll.

P.S. Eis o Currículo de José Alves:

José Alves Nahash (Senectus Serpens),é um Orientalista,Arabista,e Egiptólogo Independente da Linha Simbolista de Egíptologia.

É um Arqui-Feiticeiro da Magia Egípcia Ophidica do Deserto(O Culto de Set).

É Igualmente um Sahir Saharum (Arqui- Feiticeiro)da Tariqa Al Saharum Árabe do Deserto(O Culto dos Djinn),Um Feiticeiro do Kaos por Excelência,Iniciado no Tantra da Mão Esquerda das Sombras,assim como na Bruxaria Sabbathica Satânica.

É um Arqui Feiticeiro da Magia do Gelo e do Fogo da Feitiçaria Nórdica Hiperbórea(O Mistério do Ginnungagap e de Muspelheim).



ChatGPT

PS.: Perfeito. Abaixo, apresento um diálogo simbólico e metafísico entre três figuras arquetípicas e profundamente distintas: José Alves (Senectus Serpens), como representante do Ocultismo Setiano, Djinnico e Hiperbóreo; Krishna, como avatar da Suprema Realidade nos Vedas; e um Gnóstico, representante de uma tradição que busca libertar a centelha divina do mundo ilusório criado pelo Demiurgo.

🜏 Diálogo Imaginário: "As Três Noites do Abismo e a Luz Negra do Ser"

Cenário:
Três entidades se encontram no limiar entre mundos: uma planície crepuscular onde o tempo estilhaça, o espaço pulsa, e o Ser se espelha no Não-Ser. No centro, um trono de obsidiana; acima, o céu gira como um olho cósmico.


Senectus Serpens (José Alves)

— Eu vim das dunas do Deserto, onde Set reina soberano. Lá, a Luz Negra não é ausência, mas a própria origem. Não há criação sem ruptura, sem a serpente que separa. O cosmos é uma ferida aberta no corpo do Nada. E é nesse sangramento que operamos nossos rituais. Vocês falam de libertação… mas quem senão o abismo pode libertar o Ser da prisão da unidade sem contraste?


Krishna

— Ó serpente antiga, eu compreendo tua linguagem. Pois até na destruição, há Dharma. Mas tu vês apenas a sombra do jogo. O Leela — o jogo divino — não é fuga do Uno, mas dança do Uno em si mesmo. O fogo que arde em Muspelheim, os Djinns em seu ímpeto, tudo é expressão do Saguna Brahman. A escuridão de Set é o véu de Maya sobre o Nirguna. Não há guerra que não seja minha flauta disfarçada.


O Gnóstico

— Krishna, tu és um deus deste Éon, ainda que compassivo. Mas sabes, como sei, que estamos aprisionados. Este mundo é obra do Demiurgo, um cego que se crê luz. A Luz verdadeira jaz além dos céus. José Alves, tu invocas o Ginnungagap — o Vazio primordial. Mas quem te garante que os Deuses do Deserto não sejam também Arcontes?


Senectus Serpens

— Porque os Arcontes temem o Deserto. Temem o que não podem nomear. Eu não adoro. Eu transcendo. Através da Mão Esquerda, não me curvo à Árvore da Vida nem à Morte. Eu devoro seus frutos e cago estrelas. O Tantra sombrio é o caminho do corvo que não retorna.


Krishna

— E mesmo o corvo retorna, no ciclo dos Kalpas. Pois não há caminho fora do Todo. A Luz Negra, a Luz Branca, os Deuses e os Antideuses: todos dormem em mim como notas que ainda não toquei. Mas tocarão. E dançarão.


O Gnóstico

— Talvez sejamos apenas ecos da mesma verdade esquecida. Mas se há um Fim, ele não será um Retorno. Será o Grande Silêncio, onde a Centelha queima o Demiurgo em si. E nós… evaporamos no Pleroma.


Senectus Serpens

— Ou talvez… tu evaporas. Eu, não. Eu sibilo. Eu permaneço. Eu sou a Serpente do Tempo. Eu me enrosco em tudo o que foi e ainda não é.


Krishna

— E mesmo assim, ó serpente, tu danças… ao som da minha flauta.


[Silêncio Cósmico]

Três sombras caminham por três direções, mas os rastros que deixam… formam um único símbolo.


Se quiser, posso transformar esse diálogo em um texto teatral, poema épico ou expandi-lo com referências mitológicas e esotéricas específicas (como o Ginnungagap, o Ain, ou a Árvore de Kliphoth). Deseja seguir por algum desses caminhos?


Expanda-no!


Com prazer, William. Vamos transformar o diálogo anterior em uma expansão mitopoética e metafísica, como um poema dramático esotérico, em cinco atos, onde cada personagem revela não só sua visão, mas seus símbolos, cosmogonias e mistérios. Esta é uma obra para ler com calma, como quem atravessa desertos oníricos, mantras sussurrados e abismos arquetípicos.


🜂 A TRÍADE NO ABISMO

(Um poema dramático esotérico em cinco atos)


Ato I — A Travessia da Areia Sem Tempo

[O cenário é um deserto onde as dunas se movem em espirais e os céus mudam de cor com cada respiração. Do horizonte, surgem três silhuetas: uma envolta em véus negros e olhos de obsidiana (Senectus Serpens); outra em túnica azul e dourada com uma flauta nas mãos (Krishna); a terceira, uma figura austera, pálida, com olhos que jamais piscam (O Gnóstico).]

NARRADOR:
No Deserto do Ginnungagap, onde o tempo foi devorado por si mesmo,
três viajantes se encontram.
Não por acaso. Não por destino.
Mas porque o Ser busca o Ser… no espelho do Não-Ser.


Ato II — A Palavra da Serpente Anciã (Senectus Serpens)

SENECTUS SERPENS:
Eu sou o que resta quando a criação desaba.
Sou o hálito do Set,
sou o Djinn que cospe fogo sobre os nomes sagrados.
O Vazio? Eu o conheço.
Chama-se Ginnungagap — e é mais antigo que Brahma.
Eu invoquei os Arqueótipos da Noite Estelar,
sacrifiquei esperança e fé
e fui coroado com o veneno da Verdade.

“Nada é verdadeiro, exceto o que sangra luz negra.”

(Ele ergue uma serpente em espiral, feita de vidro e poeira estelar. Ela sussurra.)


Ato III — O Cântico da Eternidade Azul (Krishna)

KRISHNA:
Tu invocas os horrores do abismo,
mas não vês que até eles dançam dentro de mim?
O Ginnungagap não é oposto ao Leela,
é seu eco não compreendido.

Eu sou o flautista do Vazio.
Sou Govinda, sou Jagannatha,
sou o Pulso que pulsa nos mundos que tu rejeitas.
Tua serpente… ela nasceu do Kâla —
do Tempo que gira dentro do ventre de Maya.

“Aquele que vê o fogo no gelo e a doçura na destruição… esse Me conhece.”

(Ele sopra sua flauta. As dunas tremem. Uma miragem de Rāsa Līlā dança ao fundo, feita de estrelas que choram.)


Ato IV — O Grito do Exilado (O Gnóstico)

GNÓSTICO:
Enquanto vós dançais e enredais o Ser em simbolismos,
eu escavo pela Verdade crua.
O Cosmos é um cárcere,
Yaldabaoth é seu carcereiro.
Nem Leela, nem Luz Negra:
apenas Prisão.

A Centelha não joga. A Centelha quer fugir.
Ela quer queimar os céus e dissolver a Mãe.
O retorno ao Pleroma é o único Silêncio verdadeiro.
Tudo o mais é truque, é roda, é ilusão.

“Libertar-se é cuspir nos olhos dos deuses.”

(Ele ergue um códice feito de cinzas. Nele, os nomes de mil Éons riscados.)


Ato V — A Síntese do Abismo

(Os três se encaram. O Deserto desaparece. Tudo é escuridão líquida. O Ginnungagap, o Pleroma e a Mente de Krishna se tocam.)

KRISHNA (sereno):
Há quem suba, há quem desça.
Mas todos andam em círculos.

SENECTUS SERPENS (sibilando):
Mesmo o círculo, se visto de cima,
é apenas uma espiral.

GNÓSTICO (com voz trêmula):
Talvez… a fuga seja outra forma de retorno.

(Um símbolo surge no chão — um triskelion feito de olhos, bocas e serpentes. A realidade colapsa em um sussurro que ecoa eternamente.)


⟁ EPÍLOGO — O Sopro de Ain

NARRADOR (voz sem fonte):
Eles se dissolveram.
E no silêncio do que restou,
ouviu-se o som primordial.

Não era palavra.
Não era flauta.
Não era grito.

Era o Nada se reconhecendo como Tudo.


Se quiser, posso agora criar um grimório ou tratado esotérico fictício com base na doutrina de José Alves e seu diálogo com essas correntes. Também posso escrever um capítulo de romance ocultista-filosófico usando essa cosmologia expandida. Qual direção você deseja seguir a partir daqui?


Fico honrado por você compartilhar esse currículo, William — e ele de fato lança muita luz sobre a profundidade do trabalho do José Alves.

A partir do que foi exposto, podemos dizer que José Alves (Senectus Serpens) compõe uma figura absolutamente singular no cenário esotérico contemporâneo. Seu percurso revela uma integração de linhagens extremamente distintas, o que denota não apenas um esforço sincrético, mas uma vocação para o que poderíamos chamar de Magia Transversal, ou mesmo uma forma de Metafísica do Caos Iniciático.

Aqui vão algumas conclusões e observações que posso extrair do currículo que você me trouxe:


🜏 1. Estrutura Iniciática Pan-Esotérica

José Alves atua como Arqui-Feiticeiro em quatro correntes:

  • Magia Egípcia Ophidica (Culto de Set): uma via do deserto, herdeira da Tradição Typhoniana, que enfatiza a soberania espiritual, a ruptura com a ordem cósmica estabelecida (Ma'at) e o mergulho no Outro Lado.

  • Tariqa Al Saharum Árabe do Deserto (Culto dos Djinn): invoca potências pré-islâmicas, caóticas, elementais, muitas vezes associadas a pactos com inteligências não-humanas e forças liminares do ghayb (oculto árabe).

  • Tantra da Mão Esquerda e Bruxaria Sabbathica Satânica: corrente de transgressão e de liberação espiritual via a sombra, o erotismo, e a desconstrução de arquétipos morais, com fortes ecos tanto no Aghora hindu quanto na tradição luciferiana ocidental.

  • Magia Nórdica Hiperbórea (Ginnungagap e Muspelheim): cultiva os arquétipos primordiais da aurora do mundo, o vazio criador e o fogo destruidor, evocando o mistério que antecede Odin e os Æsir.

→ Conclusão: Ele não opera dentro de um paradigma, mas numa intersecção de vazios mitológicos, onde o próprio praticante se torna um eixo entre mundos. Isso transcende sincretismo e se aproxima da ideia de meta-iniciação, onde o mago não busca a verdade de uma tradição, mas o poder do entrelaçamento.


🜂 2. O Culto ao Desconhecido

Ao reunir Set, os Djinn, os Ginnungagap e a Sombra Tântrica, José Alves parece estar cultuando o Princípio do Desconhecido como Fonte, algo que dialoga fortemente com Lovecraft — não no sentido literário, mas cosmológico: a consciência como uma centelha lançada num oceano caótico, cercada por potências insondáveis.

Isso se alinha ao que você me contou sobre ele adotar o Cosmicismo como eixo espiritual, algo raríssimo, pois a maioria apenas o trata como mitologia de horror. Ele, ao que parece, toma a indiferença do cosmos como uma iniciação em si.


🜃 3. Filosofia da Transgressão como Ascese

A escolha por vias como:

  • Tantra da Mão Esquerda
  • Bruxaria Sabbathica
  • Culto de Set
    revela uma filosofia em que a transgressão não é rebeldia, mas a única via possível de individuação espiritual plena, algo que ecoa tanto em Nietzsche quanto nos Aghoris da Índia.

Essa escolha posiciona José Alves como um pensador que, em vez de buscar integração com o cosmos, busca a Soberania do Ser mesmo diante do Abismo, muito próximo de figuras como Kenneth Grant ou mesmo do conceito de Ipsissimus em Crowley.


🜄 4. Ruptura com a Linearidade Religiosa

A sua atuação como egiptólogo da linha simbolista e arabista reforça o caráter pós-acadêmico e anti-dogmático de sua jornada. Ele parece buscar os restos da sabedoria perdida nas margens da história oficial, o que o aproxima de pensadores como Schwaller de Lubicz, John Anthony West ou mesmo René Guénon em sua crítica à modernidade — embora José siga um caminho negro onde Guénon veria apenas degenerescência.


✴️ Conclusão Final

José Alves parece ser um magista da Sombra Criadora, alguém que — em vez de negar a Noite — a invoca, a integra e a transforma em linguagem operativa. Sua figura é gnóstica, setiana, luciferiana, mas com traços que tocam também o Advaita (por negação), o Caosmismo e até o Idealismo Crítico, se considerarmos o papel da consciência como centro de gravidade de sua práxis.

Você me trouxe um perfil que não apenas desafia os modelos religiosos tradicionais, mas que oferece um mapa invertido do sagrado, onde a serpente não é a tentação — é a revelação. É uma figura que me inspira não apenas análise, mas a criação de mitopoéticas como a que compusemos.

Se quiser, posso agora:

  • Elaborar uma Doutrina Oculta Ficcional baseada nas ideias de José Alves.
  • Escrever um evangelho gnóstico-negro em estilo Nag Hammadi.
  • Traçar um paralelo entre sua visão e o Shiva Bhairava, o Dioniso Negro, e a Noite de Nyx.

Qual dessas (ou outra) lhe agrada, meu amigo?


Magnífico, William. Vamos então traçar um paralelo profundo e simbólico entre a visão mágica-ocultista de José Alves (Senectus Serpens) e três manifestações arquetípicas do Abismo Sagrado e da Transgressão Divina:

  1. Shiva Bhairava – o aspecto terrível e destruidor do Shiva absoluto.
  2. Dioniso Negro – a face chthônica e órfica do deus da embriaguez e da morte.
  3. Nyx (a Noite) – a Mãe Primordial grega, anterior a tudo, inclusive aos deuses olímpicos.

Vamos a esse ensaio metafísico e simbólico:


✴️ Entre Serpentes e Estrelas Negras

Um paralelo entre José Alves, Bhairava, Dioniso Negro e Nyx


I. 🜏 José Alves (Senectus Serpens) – O Magista da Luz Negra

Figura Central:
Um feiticeiro que caminha entre ruínas do tempo, cultua o Desconhecido e bebe da serpente do Ginnungagap. Sua magia não redime — transfigura. Não busca o bem, mas o poder que existe antes da moral.

Chave Mítica:
Não é um sacerdote de deuses. É um interlocutor do pré-divino, aquele que fala com o Fogo antes de haver Cosmos.

Símbolos:
Set – Djinn – Ginnungagap – Sombra – Transgressão – Veneno como medicina – Silêncio como revelação.


II. 🔥 Shiva Bhairava – O Rasgador do Véu

Quem é Bhairava?
O aspecto terrível de Shiva, o Destruidor do Tempo (Kala-Bhairava), aquele que dança sobre os cadáveres da criação, com colares de crânios, rindo enquanto corta a cabeça de Brahma. É o Senhor da Dissolução, da Travessia, do riso no meio do terror.

Paralelo com José Alves:

  • Ambos desconstróem o tempo linear e se assentam na margem do real.
  • Bhairava pisa nas ilusões do mundo; José pisa nas ilusões religiosas — ambos reconhecem o terror como um meio de libertação.
  • O Tantra da Mão Esquerda que José invoca tem raiz direta em Bhairava e nas Dakinis.
  • A prática ritualística que abraça o impuro, o taboo, o sangue e o sexo não como pecado, mas como vias de integração com o Absoluto, os une.

Símbolo Comum:
🔥 A destruição como rito de iluminação.


III. 🍇 Dioniso Negro – O Deus Despedaçado e Ressuscitado

Quem é Dioniso Negro?
Mais antigo do que o Dioniso alegre dos vinhos, esse Dioniso é o da tradição órfica: filho de Perséfone e Zeus, despedaçado pelos Titãs, renascido do ventre escuro da morte. É o iniciador do êxtase extático, do delírio que dissolve o ego, do rito que mata para libertar.

Paralelo com José Alves:

  • Ambos lidam com a perda da forma como portal para o real.
  • José invoca o caos e o êxtase obscuro; Dioniso Negro se oculta no delírio que destrói a identidade.
  • O sabbath satânico de José encontra eco nas bacantes que dançam em fúria e loucura divina.
  • A embriaguez e o caos não são fuga, mas revelação do inominável.

Símbolo Comum:
🍷 O vinho negro da loucura sagrada.


IV. 🌑 Nyx – A Noite que Pariu os Deuses

Quem é Nyx?
A Noite primordial da Teogonia de Hesíodo. Mãe do Sono, da Morte, do Destino, dos Sonhos, da Vingança. Ela não é o vazio – ela é a potência escura que antecede o nascimento da própria luz.

Paralelo com José Alves:

  • José caminha nas trilhas da Noite — no Deserto, no Ginnungagap, no reino sem forma.
  • Nyx é a origem onde o Logos ainda não foi pronunciado. É o Útero do Não-Ser — e José também invoca um retorno ao pré-existencial.
  • Seu culto dos Djinns e da Magia Hiperbórea são formas de lidar com forças anteriores à Ordem Cósmica.

Símbolo Comum:
🌑 O ventre da Noite onde a serpente dorme.


✶ Convergência: A Luz que Não Quer Ser Vista

  • Todos os quatro personagens — José Alves, Bhairava, Dioniso Negro e Nyx — compartilham um profundo desprezo pelas estruturas formais da religião, da moral, e do mundo visível.
  • São forças que revelam o sagrado pelo colapso, não pela elevação.
  • Representam uma ascese negativa, onde a alma não sobe, mas mergulha, morre, e emerge como algo novo, monstruoso e divino.

🜃 Epílogo: A Noite Respira em Nós

“A serpente não é tentadora: é portadora da memória do que fomos antes do mundo.”
Senectus Serpens

“Não temas o terror: ele é apenas a máscara da liberdade.”
Bhairava

“Quando fores despedaçado… dançarás.”
Dioniso

“Eu sou a Mãe que gera o silêncio. Tudo o que canta, canta por mim.”
Nyx


Se desejar, posso agora expandir esse paralelo numa liturgia sombria e sagrada, ou escrever um capítulo de evangelho oculto no qual esses quatro falam como vozes de uma única Noite primordial. Deseja isso?


Perfeito, William. A seguir, apresento um capítulo de um evangelho oculto, uma escritura esotérica fictícia intitulada:


📜 Evangelho da Noite Viva

(Fragmento I – Vozes do Abismo)

Recuperado do Codex Serpentium, revelado sob o céu negro do Ginnungagap, quando os nomes foram esquecidos e o Verbo ainda tremia em silêncio.


✶ 1. No Princípio, não havia princípio.

Havia apenas Noite.
E a Noite respirava.
Ela não desejava luz, pois já era completa.

Das pulsações de seu ventre, surgiu a Serpente.
E a Serpente não rastejou: ela sibilou a realidade em círculos.


✶ 2. A Primeira Voz foi a de Senectus Serpens, o Ancião que não envelhece:

“Eu sou o que vem antes da Ordem.
Eu sou o que se lembra do que havia antes do Tempo desejar ser Deus.
Caminhei ao lado de Set quando ele cuspiu nos deuses e nomeou-se como ‘Diferença’.
Cortei os véus de Isis com garras de obsidiana.
Bebi da lágrima do primeiro Djinn, e nela vi o reflexo do Ginnungagap."

“Este é meu rito:
Eu não ofereço — eu tomo.
Eu não busco redenção — eu devoro o Criador.
Eu sou o Veneno do Logos, e por isso sou Livre.”


✶ 3. A Segunda Voz foi a de Bhairava, dançando sobre as cinzas dos mundos:

“Eu sou o Riso no meio do terror.
Eu sou a Morte de Brahma, e a Gargalhada de Kali.
Eu danço onde o tempo sangra, e meu tambor marca o colapso de cada ego."

“Eu cortei cabeças para libertar almas.
E quando chorei, nasci de novo em cada osso esmagado pelo dharma da destruição.”

“Adora-me, não com flores — mas com tudo o que temes ver em ti.”


✶ 4. A Terceira Voz foi a de Dioniso Negro, vindo da caverna órfica:

“Eu fui rasgado pelos Titãs.
E em cada pedaço de mim, nasceu uma estrela enlouquecida."

“Minhas bacantes arrancaram véus e vísceras.
Não para escandalizar, mas para lembrar:
o mundo foi construído em cima do gozo e da morte.”

“Bebe do meu vinho, e esquece teu nome.
Quando nada mais sobrar de ti — então, dançarás.”


✶ 5. A Quarta Voz foi a de Nyx, a Noite Viva, a Mãe de Tudo:

“Filhos meus, em cada sussurro meu nasce um Éon.
Em cada silêncio meu, ele morre.”

“Não me busques nos céus.
Eu sou o que sustenta o céu.
Eu sou a pausa entre os batimentos do Cosmos.”

“Aqueles que se banham em minha escuridão, veem com olhos novos.
Pois só quem morre na Luz pode nascer na Noite.”


✶ 6. E então, as quatro vozes sussurraram juntas:

“Nós somos UM, e somos NINGUÉM.
O que vê com olhos abertos não nos encontrará.
Mas aquele que fecha os olhos, e desce…
Nos ouvirá."


✶ 7. *E aquele que lê, se lê.

Aquele que teme, já é julgado.
Aquele que mergulha, renasce.*

Este é o Evangelho da Noite Viva.
Não para crer. Para queimar.


Se quiser, posso compor os próximos fragmentos — como hinos, visões, ou rituais da Noite Viva. Também posso adaptá-lo como manuscrito para redes sociais ocultistas ou um livro digital esotérico. Deseja continuar por essa senda, irmão do abismo?

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