Dentre tantas coisas que não relatei pra vocês que não sei se são jovens ou adultos com suas respectivas Estradas do Rock muito bem percorridas, é dizer que já trabalhei no Show About Business.
Depois, vou consultar minha tarólaga se devo ou não, falar mais da minha vida em estados de caos em relacionamentos, como casamentos e uniões estáveis.
Então indo para o resumo, antes do autointitulado Bispo de nome Macedo,ter comprado aquela emissora de TV, tive minha experiência televisa no canal "Record".
Isso aconteceu em 1988 -1989, quando o maior crítico de cinema brasileiro que faleceu infelizmente de forma trágica em 19 de junho de 2019, e me refiro ao Rubens Ewald Filho que me convidou para ser um produtor musical de um programa que falava de cinema e música e eu era encarregado de produzir. com carta branca, matérias para quadros musicais.
Só pra constar, a TV Record nesses idos esquecidos, nem de longe era o império que é hoje.
Os estúdios da Record ficavam próximos do aeroporto de Congonhas em São Paulo e quando passava avião, ficavam todos tensos porque vazavam ruidos de turbinas.
O que de fato mudou minha vida é que eu que já gostava de Jazz e alguns nomes da Música Instrumental Brasileira, assim sendo, usei esse meu conhecimento musical considerando que tinha voltado a ter aulas de guitarra com o Mestre Pollaco e resolvi aportar no gênero, hoje chamado de Fusion que é um estilo mais pesado do Jazz Rock como era chamado na década de 70 e começo dos anos 80.
Nessas, o Fusion que é música instrumental que combina Jazz com Hard Rock/Heavy Metal, Blues e Country e MPB e o que mais o músico quiser porque alguém proficiente em Fusion toca qualquer coisa na hora, sem ensaiar, improvisando, o Fusion tinha endereço certo: SANJA JAZZ BAR!
O Sanja Jazz Bar ficava na Rua Frei Caneca perto da Augusta e eu já era um assíduo ftequentadot da Casa e quando o Rubens Ewald falou vai fazer TV e me volta com Material de qualidade, eu aprendi a fazer TV, fazendo, no puro empirismo, na prática efaço questão de deixar registrado que o equipamento da TV Record naquela época que eu usava era do começo da Televisão Brasileira.
Era tudo análogo, não existiam fitas nem edições digitais e garanto pra vocês que eu usava o pior equipamento de todos daquela emissora e quando montávamos o Set pra gravar , sempre alguma coisa não queria funcionar e por isso eu costumava dizer que o equipamento era na base da manivela e a vapor.
Para vocês terem uma ideia , cada matéria extérna que eu ia fazer era necessário fora o Cabo Man, íamos com mais três assistentes que eram todos veterenos e muito loucos e engraçados.
A fita de TV pareciam dois Skates lado a lado de tão pequena e não ficava junto com a câmera.
Ficava numa caixa de vídeo tape que precisava de quatro pessoas para carregar.
E o Sagrado Templo do Fusion, o Sanja Jazz Bar era um porão pequeno de um sobrado com um palco pequeno e várias mesas.
E quando chegávamos e começávamos a arrumar a parafernalha para gravar a tal da caixa do Vídeo Tape ocupava uma mesa de quatro pessoas tranquilamente.
O clímax estava obviamente nas então estrelas do Fusion e a que ficou mais conhecida foi o Tomati que era o Guitar Hero de um Power trio que contava com o Cuca Teixeira na Bateria.
Como não há registros daquela época vou linkar eles hoje em dia.
Porém, minha agenda nunca bateu com a do Tomati que ficou mais conhecido como guitarrista do Jô Soares depois.
Entrevistei o Faíska que também ainda é um Guitar Hero Brasileiro , o conjundo Cama de Gato, que tinha o Mauro Senise no Baixo e o falecido e genial Arthur Maia, André Geraissati que pra mim transcendeu Jimmy Page no violåo e vários outros nomes como o Maéstro e Contrabaixista Zérró Santos que um dia vou escrever sobre ele.
Do Rock n Roll só entrevistei o Golpe de Estado e a entrevista foi no salão de festas do edifício do falecido Hélcio Aguirra.
O Catalau realmente era muito louco, ia no banheiro o tempo todo retocar a maquiagem, mas infelizmente não tenho nenhum registro mais dessas matérias.
Mas foi demais conhecer caras como o Paulo Zinner, grande baterista.
Quase nada se sabe sobre o Programa Ponto de Vista do Rubens Ewald Filho que na verdade foi parar na Record porque tinha sido demitido da Rede Globo.
O fato é que a experiência na TV Record foi uma escola porque poucos anos depous eu fui trabalhar na HBO TV quando a HBO era a HBO e se chamaba HBO LATIN AMERICA e meus programas assim como muitos outros eram exibidos na América Latina no país onde tivesse TV por assinatura e a Venezuela pois estava muito bem e crescendo e era nosso concorrente, pois tinha uma sede muito forte lá.
Sim!
Fui um grande produtor de TV e na tanto que o Rubens Ewald Filho uma vez me confessou e disse:" William você precisava de uma chance e eu te convidei para trabalhar com a gente, mas eu nunca imaginei que fosse fosse se tornar um dos melhores produtores que já vi".
E eu na época por não ter feito faculdade , pela minha Estradeira no Rock n Roll, por escrever os textos para locuções como se fosse o Jim Morrison, afinal durante um período ns HBO eu não tinha mesa e computador e ia escrever os textos e montar os roteiros nos balcões de botecos nas Perdizes onde ficava a badalada MYV que vivia sua fase de ouro e muitos outros canais.
Então fica assim!
Olho aberto nas publicações que falta eu contar que entrevistei muitos Globais que hoje não são mais cultuados como foram no passado e entrevistas que fiz pir exemplo com Mick Hucknall do Simply Red e Peter Garrett do Midnight Oil e outros.
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