quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Egyptian Metal




 

Sugiro!


Que venham Despidas!

No Silêncio Astral Sutil           


Descobertas em Vênus

Revelem-se Brilhando agora


Ao Sabor de Uvas ácidas

Escorrendo entre Aeons 


Adultas e lascivas

Sinto teus Odores


Muito além da Abóbada 

Violeta das Estrelas 


Saiam sem Véus e 

Me tragam suas Flores

 

Sangrando Escondidas

Sussurrando!Desejando!


Cada Um!

Cada Uma!


No Jardim Cósmico Digital

Que liga tudo a todos à Fonte


Rodopiando em Tesão 

Contínuamente girando


Em lados opostos se beijando

Dançando nos quartos alinhados. 


Conjugando os Verbos do Prazer

Mais do que ter é Ser e Estar


Sem pedir permissão 

Sem conceder perdão


Pra quem não quer gozar 

Sobre as sobras da liberdade 


E porque a idade avança

Tal qual ciranda lisérgica


Em cada Beat do compasso

Enquanto escorre o Mel de Nix


Que voa com a Lua Cheia

Para inédito Convite Aceitar 


Sempre nas Asas da sua Rosa

Assim verei você voltar 


Exalando Suor até o Amanhecer

De Cereja misturada com Cerveja


Vindo como onda magnêtica

Transpirando de espuma  


Agridoce e apimentada no Ar

Pairando para chegar ao Êxtase 


E agora sua saliva geme  

Porque precisamos, Sim! 


Mudar de lugar para nos Entrelaçarmos no Espaço 


Para acharmos o que esteve 

Sempre onde sempre esteve 


Implicitamente explícito

Na Sofreguidão da Solidão


Para conduzir e organizar a loucura dissonante e sem rimas ... 


Ergam-se Singulares pra conceber que,

Somos a Imaginação de Nós mesmos

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